Neste ano de 2022, o Governo do Estado de Santa Catarina vai investir mais de R$ 100 milhões no Programa Terra Boa, o Troca-Troca do Governo do Estado. O anúncio foi feito pelo Governador Carlos Moisés, durante as solenidades de abertura da 16ª edição da Tecnoeste em Concórdia nesta terça-feira, dia 15, que reuniu diversas autoridades políticas e líderes das cooperativas catarinenses.

Para este ano está previsto atendimento de subsídio para 220 mil sacos de sementes de milho, isto é, 10% a mais do que o ano passado, além de 430 mil toneladas de calcário, 30% a mais do que a safra anterior. 86% a mais do que o ano passado, o valor é recorde.

Também foi ampliado o Programa de Incentivo de Cereais de Inverno. Serão subsidiados 20 mil hectares de trigo grão para ração, onde o agricultor terá um subsídio de R$ 300,00 por hectare e incluído 2 mil hectares para produção de silagem de inverno. O programa do kit forrageira terá ampliação de 3 mil para 3.400 produtores.

Agora a Fecoagro deverá elaborar os contratos com os fornecedores dos insumos e do transporte do calcário para iniciar as operações até o final de fevereiro.

O Presidente da Cooperitaipu e Fecoagro, Arno Pandolfo, esteve no evento e comenta que, além do programa Terra Boa, o governador também falou que está tratando de solucionar a precariedade das rodovias estaduais. “Sobre o Terra Boa, foi bom que o valor aumentou, no entanto, o preço dos produtos também aumentaram muito; então o agricultor terá que ter muita cautela na utilização destes recursos”, disse ele. “Já sobre a reforma das nossas rodovias estaduais, a promessa foi grande, mas vamos esperar as máquinas roncarem para começar a comemorar”, destaca.

Outro programa lançado foi o Reconstrói, com aporte de recursos de R$ 50 milhões para atender cinco mil agricultores, que terão acesso a financiamentos de até R$ 10 mil, sem juros e com cinco anos para pagar. Caso o pagamento seja feito em dia, há um desconto de 50%. Os valores são para recuperação de sistemas produtivos, neste momento, será para mitigar os efeitos da estiagem. “Esse programa deveria ter um valor muito maior, na casa de 1 bilhão de reais, pois teria potencial para ajudar muito na questão da água nas propriedades catarinenses”, finaliza Arno Pandolfo.