Cooperativa Regional Itaipu - Cooperitaipu faz alerta para controle da Cigarrinha do Milho

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Cooperitaipu faz alerta para controle da Cigarrinha do Milho

Responsável por perdas significativas de safras anteriores de alguns estados, a cigarrinha-do-milho é uma das pragas que mais ameaçam as lavouras brasileiras, prejudicando o desenvolvimento das plantas e, consequentemente, uma drástica redução na produtividade do milho.
 
Com a proximidade do plantio da segunda safra de milho, o produtor deve estar atento à ocorrência da praga, que é agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos. Porém, há medidas de controle e monitoramento que auxiliam os produtores a evitar contaminações e os consequentes prejuízos.
 
É nessa pegada que o departamento técnico da Cooperitaipu está trabalhando. Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Salvatori, responsável pelo setor de grãos e cereais da Cooperitaipu, a busca por capacitação em relação a essa doença é constante. Por ser um inseto com alta capacidade de reprodução e dispersão, é fundamental que o manejo da cigarrinha ocorra de forma regionalizada.
 
Marcelo destaca que existe uma preocupação do departamento técnico da Cooperitaipu para tentar controlar o máximo possível a dispersão da cigarrinha do milho, pois já é o terceiro ano que a praga está presente no milho plantado aqui na região oeste catarinense. Ele explica que a doença causa aumento no custo de produção e diminuição da produtividade.
 
Conforme ele, os agricultores associados já foram orientados a realizar alguns cuidados, principalmente agora, na hora do plantio das primeiras semeaduras do milho. “É preciso que o produtor já faça o controle da cigarrinha desde o plantio, com monitoramento a cada sete dias; havendo presença do inseto, é preciso fazer o controle com produto específico”, explica.
 
Importante destacar que a cigarrinha por si só não é o problema, mas sim as bactérias e vírus (virose da risca) que ela carrega; e como neste ano o ciclo do milho não parou, por que não tivemos ocorrência de geada, a preocupação com estas primeiras lavouras é grande”, comenta Marcelo Salvatori. Segundo a Epagri, o monitoramento já mostra que em Santa Catarina, cerca de 30% das cigarrinhas estão infectadas.
 
Separamos algumas dicas que podem ajudar o produtor a se defender dessa praga:
- Eliminar o milho guacho da safra anterior;
- Evitar semeaduras vizinhas às lavouras com alta incidência das doenças;
- Tratar as sementes com inseticidas;
- Aplicações de defensivos químicos e biológicos de forma estratégica
- Uso de híbridos de milhos mais tolerantes ao complexo de enfezamento;
- Diversificar e rotacionar cultivares de milho;
- Sincronizar ao máximo a época de semeadura;
- Planejar a aplicação de inseticidas de acordo com a incidência da praga.

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