Nesta quarta-feira (20/03), no auditório do Itaipu Rural Show, a Cooperitaipu em parceria com a Syngenta, realizou encontro técnico sobre Anomalia da Soja com Juliano Diniz, consultor, produtor e proprietário da JMD Agro.

 

Anomalia da Soja é um assunto novo para nossa região, mas devido aos problemas que já vem causando em outras partes do Brasil, o Sul precisa estar atento para não ter perdas significativas de produção. Anomalia da Soja gerou perdas de até 90% em lavouras do Cerrado. Agora, a ocorrência está aumentando no Sul do país. Doença também foi identificada em uma nova região do Mato Grosso.

 

A Syngenta, assim como outras empresas do segmento, está investigando e fornecendo soluções que podem auxiliar os produtores a protegerem suas áreas do quebramento de hastes e da podridão de grãos, com característica mancha branca.

 

Conforme a Embrapa, nas últimas três safras de soja no Brasil tem se observado a ocorrência de apodrecimento de grãos e vagens em estado final de formação. Estudos preliminares indicam que as vagens da soja deterioradas apresentam enrugamento acentuado, possivelmente causado por altas temperaturas, sobretudo acima de 30ºC, durante a fase de enchimento dos grãos.

 

A consequência do enrugamento pode levar à redução drástica na qualidade dos grãos e sementes, e favorecer a infecção secundária por Phomopsis spp., resultando no apodrecimento de grãos e das vagens. Juliano Diniz explicou ao corpo técnico da Cooperitaipu que, neste momento, é fundamental tentar identificar inicialmente qual fator que está causando o problema na cultura e agir para mitigar seus efeitos antes que se alastre.

 

O diretor técnico da Cooperitaipu, Sadi Link, destaca que as informações repassadas no encontro dão uma visão geral deste novo problema, que a Anomalia da Soja pode estar relacionada a fatores como deficiências nutricionais, estresse ambiental, doenças e pragas. “O manejo adequado da cultura, correção de deficiências nutricionais e a prevenção de doenças, pragas e rotação de culturas, podem ajudar a reduzir a incidência da anomalia da soja”, explica Sadi, reforçando que o departamento técnico da cooperativa está a disposição para qualquer dúvida do produtor.

 

FONTE: ASCOM COOPERITAIPU / EMBRAPA / SYNGENTA